quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A estátua da liberdade




A estátua da liberdade ou formalmente denominada ("A liberdade iluminando o mundo") e está situada na Ilha da Liberdade, na baía do porto de Nova Iorque.
Esta estátua foi desenhada e construída pelo escultor francês Frederic Auguste Bartholdi com a ajuda do engenheiro Gustave Eiffel e foi um presente do povo francês em comemoração do centenário da Declaração da Independência Americana e em reconhecimento da ajuda prestada na guerra da Independência, como que uma aliança.
A estátua foi inaugurada no dia 28 de Outubro de 1876 pelo presidente Cleveland e na mão esquerda podemos observar uma tabuleta onde está inscrita a data de 4 de Julho de 1776.
Esta estátua é um símbolo de liberdade, democracia e fraternidade entre as nações. Aos seus pés estão algemas quebradas como símbolo da opressão e tirania. No pedestal está inscrito parte de um soneto de Emma Lazarus ("The new colossus") "Venham a mim as massas exaustas, pobres e confusas ansiando por respirar liberdade. Venham a mim os desabrigados, os que estão sob a tempestade. Eu guio-os com a minha tocha."





http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A1tua_da_Liberdade
http://www.statueofliberty.org/
http://monumentos.vilabol.uol.com.br/estatualiberdade.html
http://biztravels-monuments.net/biztravels/monuments.php?id=154&lg=pt


sábado, 30 de janeiro de 2010

William Hogarth - "A eleição"

No século XVIII Hogarth, um pintor Inglês, criou uma série de 4 gravuras relacionadas com o processo eleitoral para o parlamento inglês. As várias pinturas mostram as diferentes fases eleitorais e a que vem no nosso livro é a terceira das quatro cenas, descrevendo o acto eleitoral junto às "urnas".
Assim, através de uma crítica burlesca, Hogarth satiriza o ambiente eleitoral que se vivia em Inglaterra, uma nação com o regime mais avançado do seu tempo, mas onde a noção de liberalismo não se aplicava de facto e não se fazia cumprir, como podemos comprovar através desta figura, nas eleições dos representantes "da nação". Esta gravura representa a corrupção no acto eleitoral, o cinismo da classe aristocrática em relação às eleições e demonstra as suas constantes tentativas de manipulação da população. Arrastavam todos os potenciais votantes para as urnas, mesmo doentes, senis, deficientes (como é visível na pintura), e "compravam" os seus votos, apesar de estes jurarem sobre a bíblia que votam de consciência limpa.
Hogarth caricatura os métodos de corrupção, de ameaças, chantagem, e de exploração da população por parte da aristocracia e daquilo que eram os representantes do povo, supostamente os legítimos defensores dos seus interesses.
No entanto, na minha opinião, é notável a existência de um regime onde ainda de forma imperfeita, as pessoas tinham de facto a possibilidade de escolher, um avanço significativo para uma época onde a Europa ainda estava repleta de regimes dinásticos, absolutistas, arcaicos e desiguais.




http://www.artoftheprint.com/artistpages/hogarth_william_election3thepolling.htm
http://www.history.org/history/teaching/enewsletter/volume3/september04/iotm.cfm
http://www.tate.org.uk/britain/exhibitions/hogarth/rooms/room10.shtm
http://www.soane.org/election.htm

domingo, 17 de janeiro de 2010

sábado, 16 de janeiro de 2010

A Vida na Corte - Etiqueta



Os reis absolutistas franceses, como Luís XIV, viviam rodeados de numerosos membros da nobreza, os cortesãos. Para obter o reconhecimento do monarca, estes deviam frequentar regularmente as residências reais e respeitar a Etiqueta. Se os súbditos mostrassem uma disponibilidade total, eram recompensados através de pensões e gratificações financeiras reais, alojamento no palácio de Versalhes e convites frequentes para festas e cerimónias.
"Toda a França estava organizada em torno do Rei". A grande área de Versalhes acomodava uma numerosa corte que dependendo das circunstâncias ia de 3000 a 10000 pessoas. Organizava-se segundo uma sociedade heterogénea e estritamente hierarquizada. Uns estavam lá por direito de nascença, outros por obrigação social, outros por interesse, outros por curiosidade, enfim para ganhar a vida, disputando a atenção e os benefícios reais.
Os cortesãos tinham a obrigação de seguir uma etiqueta definida rigorosamente. Essas regras definiam quem e quando se podia aproximar das pessoas de estatuto mais elevado da Corte. A linguagem e as atitudes eram também codificadas e variavam segundo a posição social e as circunstâncias: o estatuto social traduzia-se tanto na maneira de se dirigir a uns e outros como no direito de se sentar numa poltrona, cadeirão, cadeira, ou banquinho.

A Vida na Corte era estritamente regulada pela etiqueta. Luís XIV definiu regras de etiqueta que incluiam o seguinte:

1 - As pessoas que queriam falar com o rei não podiam bater à sua porta. Em vez disso, usando o dedo mindinho da mão esquerda, tinham que arranhar suavemente a porta, até que lhes fosse dada permissão para entrar. Como resultado, muitos cortesãos deixavam crescer mais as suas unhas.
2 - Uma dama nunca segura as mãos ou abraça um cavalheiro. Além de ser de mau gosto, esta prática seria impossível devido às largas saias que as rodeavam. Em vez disso, punha a mão no cotovelo do cavalheiro quando passeavam pelos jardins ou salas de Versalhes. Também era mencionado que as damas só podiam tocar com as pontas dos dedos nos cavalheiros.
3- Quando um cavalheiro se senta, desliza o seu pé esquerdo em frente do outro, pousa as mãos dos lados da cadeira e suavemente desce. Esta prática tinha uma razão muito simples: se um cavalheiro se sentasse rapidamente, as suas calças apertadas podiam rasgar.
4- As mulheres e os homens não tinham a permissão de cruzar as pernas em público.
5- Quando um cavalheiro passava por outro conhecido na rua, tinha de tirar o chapéu até que a outra pessoa passasse.
6- Um cavalheiro não tinha de fazer mais nenhum trabalho a não ser escrever cartas, discursar, praticar esgrima ou dança. Como desportos podia praticar tiro com arco, ténis e caça.

http://www.chateauversailles.fr/l-histoire/versailles-au-cours-des-siecles/vivre-a-la-cour/les-courtisans
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_de_Versalhes

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

M2 Parlamentarismo no Século XVII - o caso holandês

Uma cronologia do Século XVII inglês...

http://www.a/portal/teoria/inglaterra_sec17.htmrqnet.pt

Para quem opta apenas pelo essencial sobre Antigo Regime, Absolutismo e Parlamentarismo

http://blogs.universia.com.br/metodio/2008/03/09/revolucao-inglesa-e-parlamentarismo/

Uma questão para resolver...

" A Inglaterra é, presentemente, o país mais livre do mundo, e não exceptuo qualquer república: livre, porque o príncipe não tem o poder de fazer qualquer mal a quem quer que seja, visto que o seu poder é controlado e restringido pela lei; mas se a Câmara Baixa se tornasse rainha, o seu poder poder seria ilimitado, porque ela teria, ao mesmo tempo, o poder executivo; em vez disso, presentemente, o poder ilimitado distribui-se entre Parlamento e o rei, que detém o poder executivo. É pois necessário que um bom inglês defenda a liberdade tanto dos atentados da Coroa como dos da Câmara (dos Comuns).
Se um homem em Inglaterra tiver inimigos como cabelos na cabeça, nada lhe acontecerá".
Montesquieu, 1729.
" 1º Que o pretendido poder de suspender as leis, pela autoridade real, sem o consentimento do Parlamento, é contrário às leis. (...) 6º Que levantar ou manter um exército no Reino em tempo de paz sem consentimento do Parlamento é contrário às leis. (...)"
Declaração dos Direitos, em Inglaterra, 1689.

Explique a importância da assinatura da Declaração de Direitos em 1689 por Guilherme de Orange.