sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O fim do modelo de crescimento económico do segundo pós-guerra

O fim do Sistema Monetário Internacional

definido pela Conferência de Bretton Woods

Em Julho de 1994, em Bretton Woods iniciou uma Conferência Monetária e financeira com presença de 44 países. Nesta conferência foram instituídas taxas de câmbio fixas e as moedas dos demais países iriam ser definidas em relação ao dólar e ao ouro. Apenas o dólar tinha o seu valor directamente fixado ao ouro, tornando assim sua desvalorização excepcional limitada.

Com o fortalecimento dos países aliados e o seu rápido crescimento económico, surgiam dúvidas quanto à liderança dos EUA. Em termos monetários, começaram a surgir contestações e desconfiança do dólar como activo de reserva de valor internacional, levando alguns países a preferirem o ouro do que dólar como reservas.

Perante a crise dos anos 70, os EUA precisavam de recuperar a competitividade da sua economia, mas não podiam desvalorizar a sua moeda sem quebrar a regra de Bretton Woods. Primeiramente, procurou convencer os demais países de valorizarem suas moedas de forma a tornar as coisas mais equilibradas, dessa forma o dólar seria desvalorizado sem que o preço oficial do ouro em dólar variasse. Os aliados não aceitaram, principalmente a Alemanha e o Japão.

No dia 15 Agosto de 1971, perante as pressões proteccionistas dos EUA e da queda relativa da sua competitividade e sem conseguir alcançar qualquer acordo com os países aliados, o presidente Nixon decidiu pelo fim do sistema monetário internacional.


Bibliografia

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Causas e consequencias da crise economica dos anos 70

Com o fim de Bretton Woods nome dado a um acordo de 1944 no qual estiveram presentes 45 países aliados e que tinha como objectivo reger a política económica mundial. As moedas dos países membros passariam a estar ligadas a moeda norte-americana o sistema monetário internacional sofreu com a alteraçao do valor do dolar americano e do preço do petroleo (em 1973 e 1979). Estiveram na origem de uma crise económica que, no início dos anos 70, travou o ritmo de crescimento nos países industrializados. O dólar americano, que servia de referência a todas as economias ocidentais desde a década de 40, foi desvalorizado a 15 de Agosto de 1971 e perdeu a sua paridade relativamente ao ouro. Dois anos depois, no final de 1973, os países árabes membros da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), aumentaram quatro vezes o preço do petróleo no espaço de três meses, numa altura em que estavam em guerra com Israel e nacionalizaram as instalações ocidentais . A Europa entra numa fase denominada de estagflação, isto é, uma combinação de uma recessão com o aumento da inflação. Como resultado desta situação registam-se inúmeras falências e a crise das indústrias tradicionais que haviam estado na base do arranque da Revolução Industrial, como a siderurgia, a metalurgia, os têxteis, a construção automóvel e o sector dos transportes aéreos ameaçavam falir. Na década de 70 fazia-se sentir os sinais desta crise à escala mundial: a produção industrial estava a diminuir e verificava-se um aumento generalizado dos preços dos produtos.
A conjugação de uma estagnação com a inflação, provocou um aumento dos preços mas também uma subida dos salários e levou a uma protecção dos sistemas sociais nalguns países da Europa Ocidental; estes conseguiram afastar uma parte dos efeitos negativos desta crise através dos subsídios de desemprego e da manutenção do poder de compra.
A uma queda inicial do comércio internacional, seguiu-se um crescimento, compreensível porque o crash da bolsa americana em 1973 não teve graves repercussões na economia mundial como tivera o mesmo fenómeno no final da década de 20. Pode até dizer-se que alguns países ultrapassaram facilmente esta crise depois de 1973, pela reconversão da indústria conseguida através da transformação dos sectores mais fragilizados por outros que suscitassem uma maior procura.
Causas: Desordem do Sistema Monetário Internacional; aumento dos preços nas matérias-primas; a subida repentina dos preços do petróleo, e a sua descida de produção determinada pelos países da OPEP; a debilidade da indústria energética e petrolífera, existentes desde a década de 60.
Consequências: Produção industrial diminuí; aumento generalizado dos preços dos produtos (especialmente os relacionados com o petróleo); aumento da taxa de desemprego; falência de indústrias como a siderurgia, a construção naval, a indústria têxtil, a construção automóvel e o sector dos transportes aéreos; endividamento crescente dos países subdesenvolvidos não produtores de petróleo.

Inflação

O aumento do preço do petróleo conduziu a um aumento da inflação, que provocou adequaçao das políticas económicas nos países industrializados. Os anos 70 ficaram famosos por terem sido vividos num ambiente de elevada inflação.
Desemprego


Nos anos 70 o desemprego volta a afligir as economias europeias, mas desta vez é um desemprego muito focalizado: atinge essencialmente jovens sem formação especializada, mulheres, trabalhadores imigrantes e os operários das indústrias tradicionais. Os trabalhadores imigrados, em luta pelos seus postos de trabalho, são vítimas da marginalização social e, em alguns países, são alvo de movimentos xenófobos, num período em que renascem certas ideologias fascistas.

Bibliografia:
http://www.clubeinvest.com/bolsa/show_futures_technical_analysis.php?id=669
http://www.infopedia.pt/$crise-mundial-dos-anos-70

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A crise dos anos 70: causas e consequências. - O papel da OPEP

A OPEP (organização dos países exportadores de petróleo) é uma organização internacional formada por países que são grandes produtores de petróleo. Foi fundada em 14 de Setembro de 1960 na conferência de Bagdad e  tem a sua sede em Viena (Áustria).
A constituição da OPEP resultou da consciência da importância do petróleo na ordem político-económica mundial do nosso tempo.
Os primeiros países membros foram: Irão, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita e Venezuela. Posteriormente outros países integraram a OPEP: Qatar (1961); Indonésia (1962 e que suspendeu a sua adesão em janeiro de 2009), Líbia (1962), Emirados Árabes Unidos (1967), Argélia (1969), Nigéria (1971), Equador (1973 e que suspendeu a sua adesão de dezembro de 1992 a Outubro de 2007), Angola (2007) e Gabão (1975-1994).
Da conferência de Caracas saiu um documento (a carta da OPEP) onde figuravam os principais objetivos da organização que englobavam medidas para aumentar a receita dos países membros, aumentar o seu controle gradual sobre a produção de petróleo e unificar as políticas de produção. Como primeira conquista, a OPEP consegue um acordo com as petroleiras, elevando o preço do barril a US$1,80 no final da década de 1960. Esta organização foi uma forma dos países produtores de petróleo se fortalecerem frente às empresas compradoras do produto, que pertenciam aos Estados Unidos, Inglaterra e Países Baixos.A criação da OPEP foi uma forma de reivindicar perante uma política de baixa de preços praticada pelo cartel das grandes empresas petroleiras ocidentais – as chamadas "sete irmãs" (Standard Oil, Royal Dutch Shell, Mobil, Gulf, BP e Standard Oil da California).
A OPEP tinha como principais objectivos estabelecer uma política petrolífera comum a todos os grandes produtores de petróleo do mundo (países membros); definir estratégias de produção; controlar preços de venda de petróleo no mercado mundial; analisar e gerar conhecimentos para os países membros sobre o mercado de petróleo mundial; controlar o volume de produção de petróleo da organização. É, também, responsável por desenvolver estratégias geopolíticas na produção e exportação do petróleo, além de controlar os valores nas vendas do produto. 
Os países membros possuem 78% (OPEP, 2004) das reservas mundiais de petróleo. São responsáveis pelo abastecimento de 40% do mercado mundial.

O papel da OPEP na crise do petróleo:
A crise do petróleo foi desencadeada num contexto de déficit de oferta, com o início do processo de descolonizações e de uma série de conflitos envolvendo os produtores árabes da OPEP, como a guerra dos Seis Dias (1967), a guerra do Yom Kipur (1973), a revolução islâmica no Irão (1979) e a guerra Irão-Iraque (a partir de 1980). Os preços do barril de petróleo atingiram valores altíssimos, chegando a aumentar até 400% em cinco meses (17/10/1973 – 18/3/1974), o que provocou prolongada recessão nos Estados Unidos e na Europa e desestabilizou a economia mundial.
A persistência do Conflito israelo-árabe forçou a OPEP a tomar atitudes drásticas. Logo após a Guerra dos Seis Dias em 1967, os membros árabes da OPEP fundaram a Organização dos Países Árabes Exportadores de Petróleo com o propósito de centralizar a política de actuação e exercer pressão no Ocidente, que apoiava Israel. O Egipto e a Síria, embora não fossem países grandes exportadores de petróleo, passaram a fazer parte da nova organização. Em 1973, a Guerra do Yom Kippur alarmou a opinião pública árabe. Furiosos com o facto de que o fornecimento de petróleo tinha permitido que Israel resistisse às forças egípcias e sírias, o mundo árabe impôs um embargo contra Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão.
O conflito israelo-árabe provocou uma crise. Os membros da OPEP pararam de exportar petróleo para o Ocidente, fazendo com que tivessem que reduzir os gastos anuais com energia, aumentar os preços, e ainda vender mercadorias com preço inflacionado para os países do Terceiro Mundo produtores de petróleo.
Em janeiro de 1979, estourou outra crise mundial. A Revolução Islâmica no Irão, um dos maiores exportadores de petróleo, tirou do poder o Xá Reza Pahlevi, aliado do Ocidente no Mundo Árabe, subindo ao poder o Aiatolá Khomeini levando a uma instabilidade política. Resultado: novo choque, duas vezes maior que o anterior.







Fontes:
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_dos_Pa%C3%ADses_Exportadores_de_Petr%C3%B3leo
  • http://www.suapesquisa.com/geografia/petroleo/opep.htm
  • http://www.infopedia.pt/$organizacao-dos-paises-exportadores-de
  • http://www.brasilescola.com/geografia/opep.htm
  • http://www.brasilescola.com/geografia/a-crise-do-petroleo.htm
  • http://www.opec.org/opec_web/en/about_us/24.htm
  • http://www.infoescola.com/economia/crise-do-petroleo/
  • http://www.geocotidiano.xpg.com.br/hist_crise_petro.html
Inês e Sofia

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Cronologia da Guerra fria

Encontrei uma cronologia que relata todos os acontecimentos desde o início da Guerra Fria (1947) até ao desmembramento da URSS, 1996. Espero que seja útil

http://srec.azores.gov.pt/dre/sd/115152010600/nova/dcsh/12/cronologia_fria.pdf

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O Regresso

Após algum tempo parado o blog regressa à actividade!
O passado ano lectivo acabou bem, mas com o início do ano recebemos a notícia de que o nosso professor estava a passar por um problema de saúde. Tivemos assim durante todo o primeiro período uma professora subsituta. Agora, no segundo período, o nosso professor voltou, recuperado e com o mesmo entusiasmo e a mesma força de vontade de sempre. Assim, recuperámos o nosso estimado blogue, que pretendemos encher de informação e conhecimento.
No nosso regresso ao blogue ficámos ainda muito satisfeitos ao ver o número de visitas, nunca pensámos que já tivéssemos tantos visitantes que se deparam com o nosso blogue numa simples pesquisa. Esperamos que no nosso blogue encontrem a informação que precisam.

Até breve






Ana Matos e Inês Correia