O fim do Sistema Monetário Internacional
definido pela Conferência de Bretton Woods
Em Julho de 1994, em Bretton Woods iniciou uma Conferência Monetária e financeira com presença de 44 países. Nesta conferência foram instituídas taxas de câmbio fixas e as moedas dos demais países iriam ser definidas em relação ao dólar e ao ouro. Apenas o dólar tinha o seu valor directamente fixado ao ouro, tornando assim sua desvalorização excepcional limitada.
Com o fortalecimento dos países aliados e o seu rápido crescimento económico, surgiam dúvidas quanto à liderança dos EUA. Em termos monetários, começaram a surgir contestações e desconfiança do dólar como activo de reserva de valor internacional, levando alguns países a preferirem o ouro do que dólar como reservas.
Perante a crise dos anos 70, os EUA precisavam de recuperar a competitividade da sua economia, mas não podiam desvalorizar a sua moeda sem quebrar a regra de Bretton Woods. Primeiramente, procurou convencer os demais países de valorizarem suas moedas de forma a tornar as coisas mais equilibradas, dessa forma o dólar seria desvalorizado sem que o preço oficial do ouro em dólar variasse. Os aliados não aceitaram, principalmente a Alemanha e o Japão.
No dia 15 Agosto de 1971, perante as pressões proteccionistas dos EUA e da queda relativa da sua competitividade e sem conseguir alcançar qualquer acordo com os países aliados, o presidente Nixon decidiu pelo fim do sistema monetário internacional.
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